No programa “Chamada Geral”, veiculado no dia 03 de outubro de 2017 pela Rádio Itatiaia FM 95,7, a presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Minas Gerais (ABIH/MG), Érica Drumond, afirmou que, em audiência pública, “foi dito que a Codemig não nos deve satisfação do que está fazendo no Minascentro”. Em seguida, o apresentador Eduardo Costa perguntou se o presidente da Codemig disse que não devia satisfação a dar, ao que ela respondeu que sim, “porque ele disse que tem um corpo de bombeiros atrapalhando e dando notificações ao Minascentro, então eu pedi pra ver, e aí ele disse que ele não deve satisfação das funções específicas da empresa”.
Sucessivamente, Eduardo Costa comentou: “senhor Castello Branco, que papelão!” “Agora, que tristeza o senhor Castello Branco, falou com o pessoal ‘não tenho satisfação a dar’. A Érica falou assim: ‘mas, presidente, o senhor vai fechar o Minascentro? Mostra o problema pra nós. Ele respondeu assim [em áudio, com voz de outra pessoa]: ‘não tenho satisfação nenhuma pra te dar sobre a minha vida, não’. (…) Presidente da Codemig, o povo quer saber o seguinte: o senhor vai fechar o Minascentro? [Em áudio, com voz de outra pessoa]: ‘Não tenho satisfação nenhuma pra te dar sobre a minha vida, não’”. Clique aqui para ouvir o programa de rádio.
Na referida audiência pública, ocorrida na Assembleia Legislativa de Minas Gerais no dia 15 de setembro de 2017 e disponível no site www.youtube.com/watch?v=o_ukr3kgaww, o que o presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco, explicou, a partir de 2h05min.20seg. desse vídeo, foi que, se não for tomada a decisão de fazer a reforma no Minascentro, haverá interdição do Corpo de Bombeiros. Érica Drumond interrompeu, então, a explanação dele, dizendo que gostaria de ver a notificação do Corpo de Bombeiros. Castello Branco respondeu: “Senhora Érica, eu digo o seguinte: quando eu digo que nós estamos gerenciando lá e fazendo um trabalho profissional, eu acho que nós temos o setores de fiscalização, que são Controladoria Geral, nós temos Conselho de Administração, quer dizer, vamos ater-nos àquilo que cada um tome conta das suas responsabilidades.”
Mediante o exposto, tendo por fundamento o teor das gravações (do programa veiculado em 03/10/17 e da audiência pública realizada em 15/09/17), verifica-se que são inverídicas as declarações atribuídas ao presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) no mencionado programa de rádio, segundo as quais ele teria dito que “a Codemig não deve satisfação do que está fazendo no Minascentro”, “que tem um corpo de bombeiros atrapalhando”, “não tenho satisfação a dar”.
A Codemig manifesta total discordância e veemente repúdio em relação ao teor do programa de rádio em que foi indevidamente citada, mediante declarações inverídicas, parciais e tendenciosas, sem sustentação na realidade dos fatos, nem respaldo no exercício ético do jornalismo. Considerando que a Codemig não foi previamente acionada pelo veículo para se posicionar sobre o assunto, o que fere os preceitos jornalísticos básicos e presta um desserviço à sociedade, e tendo em vista que os participantes do programa de rádio se utilizaram de linguagem ofensiva e difamatória, imputando fatos inverídicos e desonrosos ao presidente da Codemig, o que, inclusive, configura crime de honra tipificado no Código Penal, a Empresa está solicitando retratação de Eduardo Costa e Érica Drumond, para que retifiquem publicamente as informações prestadas, esclarecendo as inverdades nelas contidas.
A Codemig preza pela transparência e pela eficiência de suas ações em prol do desenvolvimento econômico de Minas Gerais e do bem-estar dos mineiros. A Empresa também promove e participa de iniciativas como audiências públicas e reuniões com órgãos competentes, valorizando as múltiplas e legítimas expressões de cidadania, sempre bem-vindas e respeitosamente consideradas.
A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais tem trabalhado continuamente para aprimorar sua atuação como agente indutor do turismo e da preservação da memória cultural e histórica do Estado. Como responsável pela manutenção e administração de diversos equipamentos que compõem patrimônio histórico e turístico de Minas Gerais, tem feito vários investimentos que vão desde estudos extensos sobre o segmento até a aplicação de recursos em obras de conservação e reforma.
Entre essas múltiplas ações que contam com o fomento da Codemig, estão: lançamento do Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável do Turismo, em 2016, que demandou 11 meses de pesquisa e R$ 368 mil em investimento, analisando-se todos os elementos da cadeia produtiva do turismo no Estado, além do sistema de gestão pública e tendências mundiais para a atividade; reformulação do Portal Minas Gerais (www.minasgerais.com.br), que reúne informações turísticas sobre todo o Estado; revitalização do Palace Cassino e Teatro de Poços de Caldas (R$ 8,4 milhões); reforma do Parque do Marimbeiro (R$ 477 mil), em Cambuquira; reforma e revitalização do Parque das Águas de Contendas (R$ 1,5 milhão), em Conceição do Rio Verde-MG; reforma do Balneário de Pocinhos do Rio Verde (R$ 2,2 milhões), em Caldas e no Cassino de Lambari (R$ 12 milhões), importantes empreendimentos culturais e de significativo valor histórico; reforma da Arena do Expominas de Belo Horizonte, elaboração de projetos executivos de engenharia para adequação do sistema preventivo e elaboração de projetos executivos de engenharia de sistemas prediais, elétrico e telecomunicações para a infraestrutura de eventos temporários da arena multiuso (R$ 11 milhões); construção do novo Expominas São João Del-Rei (R$ 12 milhões); patrocínio ao Instituto Inhotim (R$ 1,5 milhão), responsável pela manutenção e gestão de um dos mais relevantes acervos de arte contemporânea do mundo, com uma coleção botânica que reúne espécies raras e de todos os continentes.
As obras de reforma e modernização do Minascentro, em Belo Horizonte, fazem parte desses investimentos e têm como objetivo garantir segurança, conforto e bem-estar aos usuários, além de assegurar a integridade estrutural do edifício e a preservação do empreendimento. São intervenções prioritárias e com caráter emergencial, nos sistemas hidráulico, de energia e de ar condicionado. Os eventos agendados para os meses de agosto e setembro foram realizados normalmente no espaço. Aqueles com data entre outubro e dezembro de 2017 estão sendo realocados, sem quaisquer custos adicionais para os organizadores, para o Expominas Belo Horizonte ou outros locais. Os eventos agendados até o fim deste ano que porventura não puderem ser remanejados serão mantidos no Minascentro. A previsão de início das obras é de janeiro de 2018.
Ressalta-se que não haverá fechamento definitivo do Minascentro, mas tão somente suspensão das atividades durante os trabalhos de reforma. Essa suspensão temporária se deve: aos riscos de interferência das obras nos eventos, com possível ônus de indenização aos locatários, pela Codemig; aos riscos de interferência dos eventos na execução das obras, podendo gerar a necessidade de aditivos de preço e prazo, o que oneraria adicionalmente a Codemig; à obrigação da Codemig de contratar serviços nos preços e prazos que melhor atendem à demanda e, por conseguinte, à população. Além disso, trata-se de reforma estruturante, motivo pelo qual há impossibilidade de efetuá-la concomitantemente à realização de eventos, inclusive para que não se ponha em risco a segurança dos usuários do espaço. O processo licitatório das obras está em fase de estudo e todas as suas informações estarão disponíveis no site da Codemig.
A Codemig reforça que está aberta ao diálogo com as entidades do setor e a sociedade civil, no sentido de buscar, conjuntamente, soluções que garantam a preservação do patrimônio e que melhor se adequem aos anseios do trade turístico e da população.